Deparo-me com a pressão dos meus pais, que quase me obrigam a seguir Direito, e eu não quero:
1) Fazer o que os meus pais dizem
2) Ir para um curso que não tem para mim o menor interesse
Mas, e isto é horrível, para dizer a verdade, tenho um forte arrepio quando, num acto de moratória, me vejo daqui a uns anos desempregada, com a minha mãe a chagar a cabeça "Eu bem disse, armas-te em esperta...", estragando eu, mais uma vez, a minha vida, com as minhas escolhas intuitivas e impetuosas.
Este é o primeiro problema. O segundo...não existe. Já o resolvi. Vou, efectivamente, candidatar-me e fazer os testes de admissão, nem que para isso tenha que me submeter às maiores dores de barriga, taquicardias, ou à maior humilhação da minha vida. Pelo menos, saberei que tentei. E que fui atrás de todas as oportunidades. Que se podem fechar todas as portas , não porque cheguei tarde, mas porque bati com a minha voz estridente.
Quanto a isto, tudo devo aos meus amigos. Aos do peito, aos cosi-cosi, aos improváveis, Adoro-vos e agradeço por vos ter por perto. Que seria de mim sem todos vós! Sou o que hoje sou graças a todos, que me puxaram vezes sem conta as orelhas, me empurraram, incentivaram, gritaram, abraçaram. Aos meus tesourinhos (deprimentes, por vezes), obrigada! Por me terem levado ao colo quando mais precisava, aquele abraço! Sou-Vos!
Catarina
